quarta-feira, 27 de setembro de 2017

SE ENTREGA PARA LUA HOMEM... COMO ELA

 Tão tenso e rígido. Consegue andar?

Ei, espero que esteja bem...



Pra ser bem sincera não sei bem lidar com algumas situações e, se eu lista-las aqui, estarei desviando um pouco da realidade. O que eu percebo, normalmente não é, e ter alguém para me dizer que talvez não seja exatamente assim, até que pode ser um ponto bom.
Só percebo que saí de uma mudança de uma conforto, quando o que fez parte da minha vida, não faz mais tanta falta para ser presença constante. Nós somos meio egoístas e queremos o tempo todo exclusividade, isso se agrava quando diariamente um amigo ou amiga fiel nos acompanha em todos os momentos. Gosto de não acreditar para mudar completamente de ideia e ver o mundo de outra forma.
Lógico que temos que ter um ponto central, algo para defendermos, que se iguale a nosso caráter. Tem muita coisa por ai.
Então porque acreditar em uma única coisa boa quando existem várias coisas boas pelo mundo?
Normalmente nos fechamos no “bem” metódico, não me refiro a ser algo ruim, pelo contrário, é um expressão para se referir ao óbvio.
Já parou pra pensar quantos tipos de “bens” existem por ai?
Não que seja difícil para mim me entregar por inteira a tudo, mas me conhecendo, fico meio selvagem a tudo que é meu, a tudo que promete ser meu, a tudo que prometa ser meu para sempre.
É quase que um romance doentio e, isso não é legal.
Ah, mas vamos melhorando com o tempo. Que eu saiba a personalidade não muda e, não fui atrás para saber.
Dá vontade de fazer tanta coisa
Dá ausência de pensar que fazer tanta coisa é falência
Da falência de pensar que fazer tanta coisa é vontade de se sentir inteira
De se sentir inteira de que pensar que fazer tanta coisa é vontade de falência de vazio.

De expulsar para sempre, o vazio.
É, às vezes sozinha quase não penso, o equívoco é não perceber que tudo está passando na cabeça e, neste tempo, com os olhos parados, o processo de guardar tudo já foi feito e não foi percebido. Aí me dou por conta que já foi, passou. Mas não sinto nada... 

Na verdade...

Daí, me sinto nua de corpo e alma, sem medo ou receio de me entregar para lua.
Por que ser mulher é mais do que qualquer outra coisa, mais de que se entregar a si mesma. É uma luta, um duelo travado, durante horas para sair do casulo e, ser a mais linda. Isso tem uma variação. Há quem consiga por ventura, outras nem sempre.
Por que ser mulher é ter algo diferente, se é da sociedade, do mito, do que inventaram, eu não sei.
Mas ser mulher é um pecado de prazer,
Sem ofender a fé mais linda e poderosa,
Da escolhas mais conscientes e decisivas.
Catarse acontece no banco,
Na fila,
No metrô,
No trabalho,
Na escola,
Na palavra mais baixa de resmungo para com o mundo...
Acontece.
Daí, a gente é meio chata, irritante, insuportável de fases.


O homem é inseguro, duro, perde o ar ao lado de uma mulher atrapalhada, quer fugir, fingir que não conhece.
A mulher?
Sendo ela, estabanada quando convém em dias leves, e claro, quando o homem não atrapalha o único, talvez único momento de ela ser leve...
Aproveitando o gancho homem,
Se engancha e se estabana.
Vive o leve com ela, e finge que conhece.
Às vezes é melhor sorrir de vergonha
De que fingir não conhece-la
Aquela que todos os dias te acompanha
Para de falar do preço e faz
Um dia de cabana na sala outro no céu

Ser mulher é perder rápido e ganhar o dobro, recompensar e não ser recompensa. Sentir-se só e vezes, pouco, muito pouco amada.

Obrigada por ler
Beijinhos!



segunda-feira, 25 de setembro de 2017

NICOLAS E BIANCA SE ESBARRAM




Acredito estar sendo uma das melhores viagens que estou fazendo. Como boa turista no próprio Brasil, fui como estava quando acordei. O tempo estava dos melhores, então sem preocupação. Andamos pela rua até chegar ao centro principal da cidade que em meus olhares, era meigo. Tinha um mini shopping, então Bárbara me levou até lá. Entramos em uma loja de departamento e farmácia, escolhemos algumas coisas necessárias como kit urgência, absorventes e mais biquínis, perfumes, roupas abaixo do preço e outras coisas além da diversão. Era tudo muito perto, um desvio de olhar e, era possível ver produtos em outra loja.

Um menino esbarrou em mim. Ele estava sem camisa, nada de corpo escultural ou algo do tipo. Usava boné para trás e me pediu desculpas. A batida foi tão forte que cai ao chão, meu óculos se perdeu e eu sinceramente fiquei envergonhada.
Muitas desculpas entoaram, tinha acabado de acordar, meio aérea da viagem não gritei ou algo do tipo, mas ele se prestou e convidou eu e Barbara a participarmos da festa de ano novo. No lugar que meu pai se recusou a dizer onde era, as casas alugadas eram próximas umas das outras, a caminhada era a mais gratificante que tinha, já que a vista e o som era o mar e o barulho dele.
Nos apresentamos educadamente já que no Brasil, Natal e final de ano são datas que nos despertam emoções completamente positivas.

- Me desculpa, me chamo Nicolas.
- Prazer, me chamo Bianca. Afinal, o que aconteceu?
Ele recolheu meus óculos, envergonhado, tentou me contar a história.
- Na verdade estou com um grupo de amigos e, na euforia decidimos correr.
- Correr, por correr?
- Não! Fizemos uma aposta. Estávamos jogando carta e apostando dinheiro. Sua voz saia com ar, o suficiente para ele pedir uma cadeira de plástico e se sentar.
- Final de ano. Sabe como é não é? Primeiro final de ano com os meus amigos.
- Ah, entendo. Só presta mais atenção, poderia ter me machucado mais. Está bom?
- Me desculpa.

Eu e Bárbara decidimos voltar para casa, não que o clima tinha acabado, mas havíamos esquecido do que faltava comprar. Tive que olhar para trás e vi que ele ainda estava sentado, foi quando chegaram os amigos que ele falou.

- Você está machucada? Bárbara verificou quase todo o meu corpo
- Não. Está tudo bem! Estou tão anestesiada do sono que não saiu voz para gritar ou fazer escândalo.

Senti mãos em meus ombros e me virei.

- Bianca e Bárbara, certo?
Era ele e os amigos.
- Sim.
- Nosso caminho é por ai também. Se incomoda de seguirmos com vocês?

Bárbara e eu nos olhamos sem qualquer desacordo.
- Sim, sem problemas.


É, você pode estar pensando que não dei qualquer olhar diferente para o Nicolas, mas eu não contei o real motivo de não ter feito escândalo.
Depois daquela queda, senti em meu coração que tudo seria muito bom. Tudo levava a ser o melhor final de ano que poderia lembrar.
Vou até te contar os detalhes, os mínimos ainda não.
Na caminhada não parávamos de falar, ele me ensinou em teoria a como se manter equilibrado no skate e, tentou me dizer o melhor lugar para ver os fogos de artifício. A curta caminhada pareceu tão longa que só conseguíamos rir e nos divertir. Chegando na casa de praia, ele me beijou o rosto, dizendo ser a melhor coisa que havia ocorrido até aquelas horas com ele.
Depois da despedida para uma menina de dezesseis anos em um lugar paradisíaco, pelo que lia nos livros, poderia ser amor de verão.
Tive a certeza quando ele não parava de sorrir para mim.
Estava feito.
- Nos vemos amanhã Bianca. Hoje vamos sair...
Uma voz ecoa bem de cima da casa. Era minha mãe.
- Bárbara! Bianca!
Era minha mãe.
- Tenho que entrar.
- Tudo bem. As férias estão começando hoje, ainda vamos nos ver muito. Isso te garanto.


sexta-feira, 22 de setembro de 2017

NÃO SEI O TAMANHO DO MEU IMPACTO




Mas sei que ele existe.  

Não estou falando de forma especial ou artística de modo a me comparar com qualquer um que fez e faz a diferença no mundo e, sim como pessoa com compromissos ou não compromissos que falha e falta às vezes como qualquer outra pessoa.

Oi, espero que esteja bem,
E que tenha entendido o titulo

Muitas dessas que acreditam que o peso, a gordura corporal causam um impacto até mesmo repúdio, como se fossem diferentes, de outro planeta onde tudo fica complicado, sabe?  
É, nós deixamos algo no mundo e não percebemos que podemos causar impactos e lembranças das quais podem ser positivas ou negativas e influenciar direta ou indiretamente em nossas vidas.  
Percebendo como as coisas estão acontecendo em um fluxo rápido e as informações beirando a acesso, o que todo mundo quer mesmo é causar impacto e deixar presença. Mas não é novidade querermos deixar nossa marca ou algo que alguém vá lembrar de nós, assim fosse, nada nunca mudaria e, permaneceria sempre a mercê da mesmice. Convenhamos que pouca coisa mudou aos olhos gananciosos do olhar futurístico do homem
Deixamos algo de nós que não percebemos. Queremos levar para onde for algo para que seja lembrado, mas não sabemos de fato o quanto isso é poderoso em algumas situações.
Não é segredo a questão de no fundo negarmos, mas acreditarmos que nossa opinião é tão original quanto os fatos com porcentagens e números.
Digamos que ao aconselharmos alguém, poderemos ter alguns comportamentos previsíveis ou não. Na minha percepção, quando você está passando por algum perrengue, rara são, as pessoas dispostas a ajudar e oferecer mão amiga sem qualquer tipo de intenção por trás. Vencer o orgulho nesses momentos é fundamental para se criar laços e vínculos. Tudo o que queremos – o que percebo – é total ausência de qualquer pessoa para nos ajudar com assuntos que revelem nossas fragilidades e pontos que não podemos ou não conseguimos fazer ou entendermos sozinhos.
Os conflitos em grupo refletem necessariamente nossa “alma” de capitão, líder, chefe, e conhecedor de tudo, até mesmo do que não existe ainda. Por que óbvio, não liberamos para o mundo, não é mesmo?
Digo a nossa individualidade é necessariamente uma máquina que pode fazer tudo. Absolutamente tudo. O que é um equívoco já que não temos controle sobre nossa vida.


Selecionamos quem é o melhor, mas afastamo-nos de uma pessoa que esteve sempre ao nosso lado.
Você. Eu.
Essa pessoa vai embora de tal forma que o impacto abala as estruturas de qualquer lugar. “Seja como for, minha luz precisa brilhar, único e exclusivamente meu, preciso deixar minha marca no universo.”

Tá, isso é importante para você, ok?

Pequenas coisas... quanto tempo não penso ou falo isso. Nos pequenos detalhes não percebemos que fazemos estragos luminosos ou escuros. Eu sei que parece que temos uma grande responsabilidade para com o mundo e as pessoas ao nosso redor, mas o fato é que ao chegarmos em outro país, não é muito agradável, desagradar os habitantes e quebrar regras os deixando meio atônitos. Isso vale para qualquer lugar que pisamos a primeira ou inúmeras vezes.
Por metade, penso que somos responsáveis pelo mundo e pelas pessoas, porque vivemos nele e, isso é o suficiente para entender que não adianta fugir do óbvio, fazer bagunça e acreditar que o lixo vai limpar sozinho. O lixo sempre fica. O responsável? Bem, tem suas consequências.
Quis me referir ao fato de nossos atos, nossas atitudes e comportamentos.
Invadir algo, por exemplo, pode ser sinônimo de diversão, mas não é seu, digo, o lugar não é um parque de diversões por estar completamente abandonado.

Mas temos aquela questão de sentirmos impotentes ao fato do mundo está do jeito que está. Um pouco desagradável? Se vermos por um lado, nosso sorriso se encontra ao nosso estado caótico de notícias e jornais com situações absurdas. E por mais que estejamos no mesmo mundo, não seguimos as mesmas regras e muito menos parece que temos qualquer papel útil. Parece até mesmo que somos de espécies diferentes. Nós nos tratamos com total desrespeito, machucando uns aos outros, mesmo havendo consciência disso.  
Eu acredito no pensar, na ação e na possibilidade. O que você acredita que fará diferença, mesmo que conscientizando, é suficiente para ser luz no universo. 

Obrigada por ler
Beijinhos! 

DOCE

 Tu mentes como também oculta pensamentos. Estes deveriam ser meus, e compartilhados a mim que por ti estou, mas não há nada que possa fazer...

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