segunda-feira, 30 de abril de 2018

SOBRE HISTÓRIAS QUE TODO MUNDO CONHECE


Não preciso explicar que a forma em vídeo, contando a história de uma pobre menina, chamada Cinderela, não traduz as imagens reais de como essa menina, existe na vida real. Em qualquer país, em qualquer lugar, sem ela ao menos saber... Quantas Cinderellas existem no mundo? 
Questões são outras; é sobre como o ser humano pode sentir pelo o outro, o não sentir. Como se o outro não fosse merecedor de um amor, merecedor de ser feliz. Questões são outras; de culpar alguém que nada tem a ver, com as mágoas e os sentimentos ruins que foram sendo acumulados durante o percurso da vida. 
Todo mundo conhece as histórias como sendo uma representação perfeita, da mulher perfeita, da mulher sofredora sendo amaldiçoada eternamente por sua fiel inimiga. Podemos aprender com a Protagonista ou Antagonista? Você se vê em alguma das duas? Fisicamente é impossível. Uma imitação bem distante do que você sente, semelhança com os sentimentos bons e ruins que todos nós, em algum momento sentimos por alguém.
E o que está acontecendo agora? “Você não merece”, “Você é um lixo”, “Tão feio(a) assim, nunca amará ninguém, nunca será amado”. Se falo que tudo está em volta do amor, digo que quase tudo está em torno da aceitação. Não sei se podemos viver sem sermos aceitos, já que existe um grande objetivo de mostrarmos para todos, quem somos de verdade... Para sermos aceitos ou simplesmente, saberem que existimos?
Na internet você pode ser o vilão, na vida fora dos teclados, a/o princesa/pe... E até que ponto, esses dois mundos, julgado separados, são de fato distantes de quem somos de verdade?
É tão fácil fazer o outro se sentir incapaz de ser um ser humano, de sentir que pode amar e que tem por obrigação ser amado e aceito. É tão fácil ser vilão, quando todos te conhecem como sendo o bom.
É tão fácil não admitir os dois sentimentos. Os dois sentimentos podem ser irracionais se não controlados; ruim e bom. Exageradamente, tudo pode ser explosivo.
Quantos príncipes e princesas por aí, gritam e não são ouvidos? Dentro de nós existe uma voz que tem nome psíquico e científico. E aceitar essa forma de ser, é difícil. É como se estivéssemos mostrando um lado nosso que nós mesmos, não conhecíamos... Que não conhecemos. E podem dar nome, é necessário.
É que entre vilão e mocinho, é complicado fazer uma separação quando os sentimentos, podem estar contidos no ser humano sem separação. É difícil admitir isso. 

Obrigada por ler 
Beijinhos!

quarta-feira, 11 de abril de 2018

VAI VER VOCÊ NUNCA ME PERMITIU SER ISSO DE SER EU PARA VOCÊ

Que há agora? Quer dizer que Batman e o Superman são sonsos?
Ah, vai, são né.
Imagina que louco seria, esses dois andando pelas ruas, fantasiado de morcego e... o outro com uma capa.
Que foi agora? Quer dizer que só porque danço nas festas, não posso rezar na missa?
Que foi agora? Só porque nunca dancei, não posso passar a dançar? Por isso sou sonso?
Ah, vai, é né...
Agora depende de como você vai julgar e analisar isto.

Ei, espero que esteja bem.

Antonio: "Não sabia que você era assim...Não te conheci assim".
Maria: "Vai ver, você nunca me permitiu ser isso de ser eu, para você. Vai ver, você não me conhece. Quer me conhecer?"

"A Puritana se rebelou! Sabia que um dia a máscara dessazinha caia".


Imagem Ilustrativa

Ai Meu Deus! Como é difícil diferenciar pessoas sonsas de mau-caratismo. Me sinto tão pequena a falar sobre isso, por que um assunto desse porte poderia ser pauta científica. É doença, comportamento, é normal?
Ou será uma generalização de tudo? Falsidade, mentira, fingido, disfarce. Não pesquisei a fundo sobre isso, e não sei realmente se há pesquisa sobre. Sempre achei que cada lugar pedisse de nós um comportamento. Não tem como ser a mesma pessoa sempre e, em tudo. Entenda, não falo dos princípios, da moral, da ética no sentido de justiça e sim do modo mais simples, aquela parte social do dia-a-dia que rende fofocas nas calçadas e línguas afiadas para falar.
Vou ser bem sincera, posso matutar a questão sobre o ‘Por que de as pessoas falarem mal” mas, sendo bem honesta, eu não me importo. Juro, não me importo. Parece coisa de criança quando apanha da mãe e diz que não doeu, mas não é. Simplesmente não é agregador, pode ser um tipo de entretenimento, que entretenimento não é mesmo? Está bom, e qual o problema de estar conversando com alguém e descobrir que esse alguém, falou e distorceu toda a conversa para outra pessoa? Justiça, consciência limpa, tranquilidade... Isso é o que importa. Importa o que foi dito realmente e o que você é de verdade.
Pode chorar?
Pode ficar com raiva?
Pode gritar?
Pode odiar?
Totalmente e absolutamente, mas de pessoas assim só queira distância. Não de pessoas sonsas e sim de pessoas com mau-caratismo. Ou você quem sabe. É, pensando bem são coisas completamente diferentes. Fosse assim então, quando tirássemos nossas máscaras de "bons-humanos"... Jesus!
A questão é que somos assim. Temos um papel para cada parte da sociedade. E se nós nos descobrirmos e formos realizados em nossas profissões, assim seja, “o eterno professor”, “o seu Maurício, protetor do prédio onde morava quando criança”, “o senhor policial Almeida”.
Mas realmente não dá para ter um único comportamento em todos os lugares que vamos. São tantas influências ao nosso redor que é impossível (ou possível), não sei, depende de cada um. É que sei lá, é tão superficial isso de existir um “mascaramento” e “desmascaramento” como se fosse algo absurdamente terrível. Nós somos para o outro o que ele nos permite. Existe também o fato de constrangermos de alguma forma, alguém que trabalhe conosco, que esteja de alguma forma, atraindo olhares. Tudo pede um comportamento nosso...
Não dá pra parar uma aula, desrespeitar o professor enquanto ele está explicando, por que alguém está contando uma piada; não tem o porquê ser anormal, uma pessoa calada e quieta, dançar a noite, se divertir quando alguém convicto, achou que este, era tímido. É tudo tão no seu quadrado.
Entenda que as pessoas são para outras o que elas permitem, e inconsciente acredito que elas sabem para quem podem ser, definitivamente, a pessoa. E quando digo isso, é ser, sem se sentir desconfortável, sabendo que o outro vai aceitar.
Então, pegue as críticas certas e traga para você, as críticas erradas, jogue-as fora.
Ué, mas você não disse que...
Imagem Ilustrativa
É eu disse, mas isso não significa ausência de acreditar nas pessoas e ter ciclo social. Pode confessar que dá preguiça sim. Se você gosta, é por que já está há muitos anos lidando com isso, mas dá preguiça de mostrar, de marcar com os amigos e ter que ir, de não perder o “rolê”. Falam do namoro que dá trabalho, que blá-blá-blá.... Amizade também viu? Requer muito de nós.  Requer muitos disfarces de alegria e “a festa está incrível, mesmo não sendo real” ... Os disfarces de “estou com uma ressaca absurda, mas não vou parar jamais!”

Pois a pauta era sobre pessoas sonsas. Será que mudei o foco? Ou de alguma forma, saindo do raciocínio, cheguei nele?

Obrigada por ler
Beijinhos!




segunda-feira, 9 de abril de 2018

NÓS EXIGIMOS DEMAIS DO OUTRO

Alguém precisa me entender!  Alguém de verdade, precisa me entender! Quer queira ou não!

Ei, espero que esteja bem

Imagem Ilustrativa
Acho que se torna difícil conviver com as pessoas não por que são diferentes, e sim por que dentro dessas diferenças, encontram particularidades que podem ser divididas com quem as entende. No fundo não entendemos ninguém. A verdade é que no fundo ninguém nos entende. Nós exigimos demais do outro quando pensamos estar pedindo o mínimo. Para o outro o mínimo pode ser algo que nunca viu, algo completamente diferente. É sim, demais pedir que nos aceitem como somos. É complicado principalmente quando esse alguém, vem de uma história onde todas as damas usavam vestidos e cavaleiros, gravata.  Não sei se é o mais correto muito menos o mais saudável, mas tenho certeza que é menos invasivo ficar espalhando para todo mundo “que assim sou, me aceite, fim.” Não sei se é o mais correto se publicar e dizer que sou. É como se nós mesmos déssemos uma biografia errada ou contorcida sobre nós mesmos, diante de uma pessoa que nem sequer ouviu uma conversa ou nos percebeu em alguma situação... Que não sabe nossas ações e comportamentos diante de algo. Um amigo de Zeca fala sobre você para outro amigo e, diz o quanto você é legal. Conhecendo o Zeca, um cara legal, nada demais viu. É como se beneficiar em cima de atitudes que vão acontecer diante do futuro.
Não sei o que me imagino fazendo e sendo daqui a 10 anos, sabe-se lá.
É complicado ter convicção de quem se é, em um mundo que pede de você mudança e adaptação. Mas se ainda está em dúvida como eu, essência é algo que está presente até mesmo na maturidade. Você vai se construindo a pessoa que sempre quis ou sendo moldada. Ser moldado não quer dizer também que é errado, pode existir a mesma crise existencial, aquele que não pode comprar exageradamente em um cartão sem limite. A mesma pessoa que agradece e se entristece por tudo o que tem e conseguiu, sente a mesma curiosidade e crise de quem tem a sensação de que nunca chegará no topo, que isso não existe. Você pode dizer que estou errada, é totalmente direito seu, mas estou pensando até mesmo em uma pessoa com várias aquisições e que mesmo assim, não perdeu o senso de humanidade. Apesar de que humanidade não escolhe classe social. Educação também não. É tudo bem mais além do que um papel escrito, uma regra. Está dentro de nós, você pode contestar, mas sempre pinga veneno em almas. Existem também esforço das almas que por alguma razão cresceram com poder, ganancia, luxo, diamante, festas, cartão sem limites. Isso tudo influencia no que você é, não adiante contestar. Até você não estar no seu lugar e se descobrir por completo, é certo dizer que é adaptação.
Mas quem é você para falar isso? Ninguém
Não quero ter razão de nada, isso é uma baita responsabilidade. Ter as palavras certas na hora e momento certo.


Obrigada por ler
Beijinhos!

DOCE

 Tu mentes como também oculta pensamentos. Estes deveriam ser meus, e compartilhados a mim que por ti estou, mas não há nada que possa fazer...

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