INFELIZMENTE OU FELIZMENTE SOMOS AQUELE QUE DIZ: VOCÊ TEM CARA DE...

Oi, espero que esteja bem...

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O Ser Humano é difícil de lidar, isso todos nós sabemos. Alguns admitem, outros não. Na verdade, não percebemos quando estamos incomodando – e se percebemos é meio doentio, não? –

A que ponto chegamos, não é mesmo?!

Quando se é bom em alguma coisa, tecnicamente, vamos desenvolver e levar até a idade adulta o nosso tão fabuloso desempenho. Não sei se me entendeu, mas só por que você é bom em algo, não está predestinado ou destinado a viver a vida inteira, acoplado nisto.

Quero dizer que acredito existir uma diferença entre gostar de algo e, precisar gostar de alguma coisa pra conseguir o objetivo.

Lógico! Nunca diga nunca, eis o ditado de lei, mas óbvio que nunca estaremos satisfeitos com tudo, se algo novo aparece. Nada será suficiente se um aparelho, seja um celular ou uma máquina de prevenção contra estrias, se atualizar.

É como se o novo fosse sempre melhor.

E eu, logo eu irei discordar disto? Claro que não!

Há desenvolvimento, pesquisas, estudos que melhoram o que já é bom em relação a saúde, cosméticos, alimentação e bem estar.

Contudo, não sei se sabe, mas há consequências que sustentam nossos confortos, projetos e ideias. Certo? Normalmente não é tão bom assim.

Lógico! Não tem como negar que o novo e as descobertas e desenvolvimento tem quebrado nosso galho, entretanto não tem como negar que, ele não quebra só um galho apenas e sim vários.

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Voltando ao contexto e depois de enrolar, o que quero dizer: é chato depositarem expectativas em nós, mesmo quando nós mesmos não acreditamos nelas. O mundo está vivendo assim, as pessoas sobrevivem assim, não me recuso a afirmar isso, mas não nego que é chato.

Além disso, ser bom em algo é uma prisão e, não ser bom, também é.

Sei lá, é como se você tivesse dois destinos: nascer, crescer e morrer... esse é o primeiro. O segundo destino é ser bom em matemática, consequentemente um ótimo professor de matemática.

Oh, Senhor!

A prisão de não conseguir e não ter coragem de ser quem é, seja por uma personalidade introvertida ou extrovertida.

Infelizmente ou felizmente somos aquele que diz: você tem cara de...

Somos inteligentes, inteligentes o suficiente para nos esforçarmos em sermos melhores em algo que não conhecemos. Só precisamos de uma corda bem resistente e uma força considerável.

Coragem e Força de vontade.

Não quero redimir a esses dois, é preciso bem mais. Digo que nos exigem mais do que podemos dar. 

Obrigado por ler

Beijinhos!  

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O PRIMEIRO AMOR?

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Quando você perde total apego a suas amigas e, se dedica oficialmente e unicamente a uma única amizade. Vocês nem percebem, andam pelo pátio da escola como se fosse algo normal.

Correção: você tem apego a suas amigas, mas algo te leva a perceber que estar ao lado de uma figura masculina é melhor. Não que os dias de piscina e conversas aleatórias não sejam importantes. Mas fazer o que se, alguns assuntos são mais diretos com o amigo especifico?

Não que ele é indivisível, pelo contrário, a decisão não é minha de oferecer o primeiro pedaço.

O interessante é que ninguém nos ver como futuros namorados, nessa língua isso nem existe. Nestes tempos não. A gente não fica refletindo sobre a nossa amizade e as amizades antigas. Minha barriga não dói em estar perto dele, não sinto nada necessariamente alarmante para que fique na defensiva e vá pedir algum tipo de ajuda, não, pelo contrário. Sinto um certo tipo de alivio por ter alguém que irá me escolher a qualquer outra pessoa pra fazer trabalho em grupo, ou, não ficará chateado se por decisão, escolher fazer com minhas amigas. É por que quando o sino toca pra todo mundo sair, fico um pouco com elas e falo sobre o trabalho e o quanto ele vale nota máxima pra não fica na PV, e depois vou comprar, conversar e comer o lanche com ele. Sabe que algumas coisas eu não como e, a árvore já é nosso canto. E todo mundo sabe... Assim, pode chegar qualquer um, não tem isso. A decisão foi a reflexão de estarmos no ultimo ano do ensino médio e, a árvore foi um suporte para as conversas.

O ruim é a faculdade.

Ele vai pra uma, eu pra outra. Depois do terceiro médio, passou a me tratar completamente diferente e, eu sinceramente, estou muito, muito confusa.

Não é que existe só em filme. Isso acontece mesmo...

Isso de você ter que se desfazer de algumas coisas de pessoas, isso é real e é um pouco doloroso ter que se desfazer do antigo e, pousar o presente nas mudanças que a vida vai dar.

Mas que ele estava diferente ele estava.

Deixar quieto, certo?

Não sei, vai entender... Estou até precisando de alguns conselhos, e sei que não serão os verídicos. Ele não gosta de mim, não da maneira que elas irão dizer e eu não gosto dele, não dá maneira que ele pensa.

 Digo, não sei o que ele pensa, só acho que ele pensa o que eu acho que estou pensando...

Uhm...

É uma possibilidade ele gostar de mim, mas não!

De maneira alguma não!

Impossível...

O TEMPO QUE PASSEI LONGE DE VOCÊ E TUDO QUE PODERIA FAZER...

Não caberiam no papel...

Não é engraçado, não é bonito e, não daria roteiro de filme. As pessoas gostam de final felizes mesmo que suas vidas estejam caminhando pelo caminho totalmente oposto. 

É tipo uma conexão completamente ilusória sobre a vida real e a vida no filme. Os processos de transformação em maquiagem duram certo tempo na vida real, no filme questão de minutos. Há burocracias no transporte. Algumas pessoas estarão contra você em viajar, na vida real, no filme, o personagem não fala pra ninguém, segue a vida sem merecimento de justificativa. 

Na vida real você falar Shakespeare declarando sua paixão é automaticamente julgada por uma mente subjetiva. Em filme, o personagem fala diretamente com você, já sabendo a resposta e o julgamento... "Vai! Não perde tempo." 

O tempo que passei longe de você é completamente desnecessário em relação a dor vazia de não ter ninguém pra considera-la. E esse alguém é você. É muito fácil e divertido brincar de mão... Sabe, aquela brincadeira onde as crianças junto com os adultos colocam suas mãos umas sobre as outras e, se apressam pra ver qual mão fica por cima. Definitivamente é divertido rir da última mão. Cansada, talvez vermelha e achando até engraçado, mas não o suficiente pra ser divertido. 

O tempo que passei longe de você era suficiente pra conhecer pessoas novas e, presta-las como prováveis amigos e oficiais padrinhos;

O tempo que passei longe de você era suficiente pra ir a workshops junto com a galera da faculdade ;

O tempo que passei longe de você era suficiente pra produção de um artigo científico...

Mas você me ligava no mesmo horário todos os dias. Me acostumou a ter sua voz como a presença mais física que poderia ter e, isso só me causou dor emocional, ilusões sobre o futuro e expectativas completamente infantis em relação ao que é viver e sobreviver de verdade. 

Você não me ensinou nada, além de contar seus sonhos sobre morar fora e, tentar Cambridge, o seu único ensinamento foi como minha cidade era incrivelmente patética pra se viver. 

Depois daí eu percebi que não importa se você mora em uma cidade pequena ou metrópole, a arrogância e ignorância pode estar no topo da pirâmide e na pessoa mais bem sucedida. Por que claro, óbvio, existem pessoas brancas em qualquer lugar do Brasil, não importa o que dizem as estatísticas. Ou você acredita miseravelmente nelas ou desconfia e procura mais informações. 

O tempo que passei longe de você foi necessário para eu perceber que não valeu a pena. Não porque o final não foi necessariamente da maneira que imaginávamos e, sim por continuarmos investindo em algo que sabíamos não ter qualquer fim lucrativo para o coração e para mente. 

É muito bom entre amigas, melhores amigas mulheres, contar de seus não arrependimentos, mas é desafiador saber que todo o investimento emocional não gerou qualquer lucro, pelo contrário, só dívidas e um caixa zero. 

É como um fantasma

Uma história sem valor 

Um conto perdido na gaveta do editor chefe 

Uma história que não existiu para os outros e que ninguém sabe o que você passou e como você colocou o limite do seu amor em prova. 

E ninguém nunca vai saber que próximo ano, o ano que entra é o decisivo pra você recarregar todas as energias. 

No fim, fica uma história oca e no final você mesmo pára e pensa: "se eu fosse alguém sem ser eu, valeria a pena escutar uma história sem registros?"