quinta-feira, 5 de abril de 2018

A NÃO SER QUE SEJA FILHO DE PAPAI E MAMÃE... QUE VIDA BOA


Verdade! Que vida boa. Já olhou em volta? Tudo é bom e bonito. Coloca a burocracia e as regras que são fundamentais, mas não gostamos muito... Faz parte, é preciso.

Oi, espero que esteja bem...

Será que é uma reflexão polêmica? Espero que não... Eu só ouvi alguém comentar durante uma viagem e, desde então, agradeço a sei lá quem, por ter me proporcionado isso... Isso de tentar entender, por que ser filhinho de papai e mamãe, incomoda tanto e é errado.


Será que isso é ofensa para quem não tem pai e mãe? Não posso generalizar, mas convenhamos que a ausência de uma família e de exemplos faz falta, por ser grande é um complemento. Realmente penso em comentários como esse, e me entenda que esse é bem específico, principalmente quando o tom é preconceituoso. Posso falar? O nosso país não está lá dos melhores para emprego e, eu sei também que muitas pessoas não querem estudar, pensam que não podem e por isso se fecham a acreditar que é possível... Que sim, podem. Nós podemos! Será? Enfim...
Tem outra questão: se não querer, tudo bem.
É que um dia desses... Na verdade durante a vida toda me senti incomodada com esse tipo de comentário, por que pensando por um lado, é um tanto quanto estranho se olhar e concluir que definitivamente é errado ser filho e filha de papai e mamãe.
Pode e tenha certeza que qualquer fonte aqui neste blog, ou qualquer assunto é de responsabilidade minha e, inteligência do leitor (sua) de urgentemente discordar se, meu ponto de vista estiver errado, óbvio, com educação. E se você, bleh... O que essa menina está dizendo? Pedir educação hoje em dia é quase uma piada. São tantos os méritos que é preciso entrar. Sabe por que? Educação é algo tão... tão que não consigo explicar. Tem definição, tem regra, todo mundo sabe o que é, mas na prática meio que quase não funciona. Aprendemos a ser educados, já percebeu? Lógico que na infância alguém orienta a um “com licença”, “por favor”, “obrigada”, “de nada”, antes de qualquer coisa que vamos iniciar socialmente. E quem não teve isso? E quem não tem? Mais uma vez estou tentando não generalizar a questão de que não é todo mundo, isso é tão miúdo, é tão delicado como todas as outras coisas que envolvem experiências e situações que já passamos...


Para eu, sempre serei filha de mamãe, por que assim sou. Ela me criou, ela me escolheu e aceitou. Em outros quesitos, não sei você, essa frase não se adentra à meu vocabulário. Pode ter certeza que ao pegar as postagens antigas, muitas coisas - penso hoje - são insignificantes e vou restaura-las, digo, as ideias antigas que tem neste blog. Lembra da opinião? Então... Pode ser um ponto de certo e errado, como também uma vitória contra o próprio orgulho, de vencer e admitir que sim, “você pode estar errado”, “posso estar errado.”
A questão é que durante uma viagem, escutei alguém falar sobre “como é bom ser filhinho de papai. Trabalhar e mesmo assim viver as custas dos pais... viver assim é bom”.
Isso me incomodou de fato, não nego. Se levei para eu, não sei, mas que me incomodou confesso. Pelo fato de ter sido em tom preconceituoso e blábláblá... (ou minha interpretação errada).
Não sei, a pessoa poderia estar estressada, talvez tivesse perdido o horário, ou então, estivesse com fome. Justifica? Também não sei. Quero isso justificativa? Não! Só queria entender a necessidade de tal comentário e fui em busca disso, eu mesmo refletindo sobre meus próprios comentários e pensamentos. Já que não nascemos trabalhando e ganhando dinheiro, se assim fosse, o trabalho escravo infantil era regulamentado por lei.
Muitas vezes e de correto, os pais querem o nosso bem e, por isso de forma grossa e autoritária, nos impulsionam ou até mesmo nos deixam para baixo quando percebem que estamos estagnados. Deve ser desesperador para um pai e uma mãe... Para nós? adolescentes rebeldes, nada demais, nada absurdo. É que depois desse comentário passei a refletir sobre algumas coisas, principalmente sobre “ser alguém na vida” no sentido de ter diploma para se apresentar sendo alguém importante na e para sociedade... Se sustentar financeiramente. Assim é contraditório o fato de que precisamos de ajuda, seja de os pais ou de amigos para crescer, ter motivação externa (de o meio) e continuar crescendo como pessoas.
O fato é que mencionar esse ponto de vista, seja um dedo menor machucado. O meu ponto de vista também. Talvez não pensem que seus filhos podem pedir uma escola melhor ou os próprios pais, pensem querer coloca-los. Não tenho filhos, mas isso não me impede de refletir. Sabe aquela coisa de “aprender com o outro?” Então! Não digo que esse comentário é um erro, entretanto me despertou para refletir mesmo... Pensar se é algo preconceituoso, se é certo, se estou errada, se tem coerência.

O que é ser filho de papai e mamãe, na realidade?
Eu acredito que algumas pessoas nunca tiveram ajuda dos pais, por que não sabem quem são, todavia existem os pais de coração ou ser humano cuidando de outro ser humano e, plantando amor em quem tinha como futuro, ausência dele, de o amor.
Com trabalho ou não, sem filhos ou não, com autoridade ou não, se leve a questionar sobre coisas que todo mundo diz que você não pode, “afinal, você não tem capacidade”. Talvez, pensando dessa forma, como dizem, você esteja se privando de uma das melhores coisas do ser humano: a autonomia de pensar por si próprio. Questionar errado... questionar o certo. Questionar-se.  

Obrigada por ler
Beijinhos! 

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DOCE

 Tu mentes como também oculta pensamentos. Estes deveriam ser meus, e compartilhados a mim que por ti estou, mas não há nada que possa fazer...

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