quarta-feira, 17 de junho de 2020

UM PAPO BREVE SOBRE HIGIENE

Olá, espero que esteja bem

Os temas (alguns) do blog estão sendo enfatizados de maneira muito vaga. O intuito é a produção ingênua sem o devido conhecimento exploratório em fontes de pesquisas e afins, não descartando que sim, isso pode acontecer em postagens futuras.

Tu acha que higiene é um tabu ou é preciso ser debatido? Assuntos como esse são tratados como algo direcionado ao outro e nunca a nós. Pensando nisso, cheiros e pessoas transpiram.

Normal certo? Se tu és um adolescente já responsável, já és de outra geração.

O all-star sempre sujo e a calça sem lavar. Convenhamos que quando adolescentes, precisávamos de ajuda. Haviam pessoas que passavam maquiagem para ir à escola, outras acordavam em cima da hora e não dava tempo tomar banho, eu fazia parte do clube das duas. Acho isso super normal, principalmente na adolescência, por que a mudança hormonal é muito grande. Não sabemos qual o desodorante certo e muito menos o sutiã adequado para nossos seios, para pais ocupados e tímidos o falar sobre o corpo juvenil torna-se mais complicado. Como sei disso? Altos papos com minha mãe.

Tem pessoas que não vão admitir dizer que não tinha uma higiene adequada na adolescência ou apontar para o amigo. A questão é que todos nós estamos na beira de passar por situações desagradáveis. A vergonha precisa ser dita, precisa ser sentida. Isso é uma parte muito importante para o desenvolvimento e, o desconhecimento nos leva a esquecer um absorvente ou não ter um segunda blusa.  

Eu sei o que pode parecer para tu que tem um closet e não falta nada, isso pode parecer um mundo completamente diferente e sombrio. Mas é a realidade. Muitas pessoas trabalham, correm para não atrasar no trabalho... A temperatura também não ajuda. Mas digo que dessas situações desagradáveis, é possível tirar muitas coisas. Sabe a famosa frase “é praticando que aprende?” Então... É preciso passar por situações assim, que estão fora de nosso controle para que possamos falar sobre o assunto. Desde ajudar a organizar uma mala, a colocar o que é necessário numa nécessaire. Esse português viu?


Na descoberta do corpo, as coisas mudam. Criamos mais percepção e ficamos atentos a convivência social e como a parte higiênica e de cuidados é importante até mesmo para uma entrevista de emprego. O importante é que isso é normal, todos nós passamos por isso, por situações desagradáveis. Enfim, faz parte.

 

Obrigada por ler

Beijinhos!

terça-feira, 16 de junho de 2020

A LITERATURA NA MINHA VIDA

Olá, espero que esteja bem...

Meu contato com a literatura brasileira é muito humilde. De alguma forma é um tanto quanto negativo, já que é preciso de alguma maneira conhecer, se não todas, algumas ou a maioria das obras brasileiras importantes. Não sei em tu, mas me bate um desespero pensar organizar minhas leituras de forma obrigatória e linear. Me causa um pouco de inquietação. Não sou do tipo que divulga muitos meus projetos e não acho que ler é um tipo de projeto que alguém ou algo vá prejudicar. Não importa o tempo ou o espaço, a leitura sempre vai ser bem-vinda quando não à desejarmos. Parece que o mundo pode estar acabando, ver um livro é sinal de esperança, que o mundo existiu, que ainda sou gente presente... Que além de eu, outras pessoas existem.

Então, estava eu pensando, nas minhas inquietudes de quase todos os dias, divulgar uma lista de autores que não tenho e que pretender ler. Daqui alguns meses, anos, dias, semanas? Um leitor ausente me dá essa liberdade de não fazer me pressionar ainda mais do que me pressiono para fazer o que é de obrigação minha. Os autores são da literatura clássica brasileira, apesar de alguns portugueses também serem para mim de grande importância, vão estar na lista. Eça de Queiroz... Me encantei com o livro. Você deve pensar que é por conta do romance e, te juro, não é. No momento da leitura, senti tudo tão vivo e sinestésico. A leitura é sinestésica, proporciona esse querer imaginário do sentir as palavras, por isso tantas fotos de pessoas abraçando e levando o livro ao peito. Apesar de ter assistido a adaptação, é completamente diferente. Não julgo dizer que o filme é horrível, é agradável demais. Porém, a leitura me deu muitas palavras, e talvez essa seja a grandiosidade da leitura.

Para quem é novo, digo que eu tenho essa sagacidade de editar o post, ok? Então não, tu não estás cego se ver algo diferente.

Machado de Assis

José de Alencar

Clarice Lispector

Guimarães Rosa

Graciliano Ramos

Os Andrade

Fernando Pessoa, Mia Couto, Ana Miranda...

Entende? Não sou uma pessoa de listas. Não é frustrante. Os clássicos são clássicos, e dizem que é melhor fazer que dizer certo? Mas eu quero dizer, talvez hoje não seja o dia, mas eu mostrei para vocês o papel amassado.

Complicado organizar toda uma leitura assim, expondo. Não significa que vou ler todos e muitos menos na sequência. Isso é o que tem na internet, o que é possível ler. Há livros que são difíceis de achar, de ler... Não disse impossível, disse difícil.

Garanto que já li um de cada autor (mentira), mas a literatura não é ler e virar a página. Até hoje, abro Clarice como se fosse a primeira vez. Parece que tinha perdido a página anterior. Fico devendo esse post.😚

 

Obrigada por ler

Beijinhos!

 

 

segunda-feira, 8 de junho de 2020

Olá, espero que esteja bem

Quando algo é muito transformador na minha vida, dificilmente volto a ser quem eu era. Obviamente sempre fui eu mesma, e tento sempre aprender com os meus erros. Meus erros não são absurdos, mas os que os tornam grandes e especiais é a carga de responsabilidade. Não considero que sou altamente responsável, mas a escrita me proporcionou essa legitimidade de entender a responsabilidade. Vi em um post no Instagram uma frase sobre gratidão, mais ou menos assim: “Enquanto alguns reclamam pelo que não tem, outros agradecem pelo pouco que tem”. Se essa frase é sua, saiba que não estou me apropriando dela, mas utilizando-a, ou se falei errado, desculpe.

Essa transformação passa muito sem perceber, normalmente é perceptível quando estamos em uma conversa falando os acontecimentos no passado “lembro quando eu... quando eu fazia”. Tenho muito ainda para descobrir – essa é minha parte sonhadora. A parte realista com tendência a negatividade é que, ter o autoconhecimento não é tão simples como parece, é preciso segurar alguns incômodos e renegar algumas coisas para entender que o “muito” que a “vida” propaga na verdade é o “suficiente”, ambos não sendo sinônimo e muito menos quantidade.


Obrigada por ler
Beijinhos

DOCE

 Tu mentes como também oculta pensamentos. Estes deveriam ser meus, e compartilhados a mim que por ti estou, mas não há nada que possa fazer...

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