AS FALSAS DECLARAÇÕES DE AMOR... O FALSO AMOR DA GERAÇÃO

Sinta-se à vontade pra entender da maneira como quiser

Afinal, qual o segredo para o relacionamento de vocês durarem tanto? Essa geração, os namoros são conturbados e os casamentos não duram... Qual o segredo? Me diz por favor!

Oi, espero que esteja bem

Já falei sobre o respeito né? Como ele é importante pra tentar se desenvolver uma convivência bacana e talvez, até amadurecida, mas desse jeito não dá. Claro que dá, estou exagerando. Vamos lá!

Se não me importasse com isso não me esforçaria a tentar entender porque esse geração é tão falha, vergonhosa, preguiçosa e sem qualquer talento.

Espera! Eu não acredito nisso, mas algumas pessoas sim. O pior de tudo é que quem está nela, não acredita somente nos unicórnios, eles precisam obedecer, são seres de outro mundo e existem. 

Meu Jesus amado! Não éramos o futuro do mundo? Da nação?  

Ninguém lê um pouco de história não?

Europeus não tomavam banho, os índios tomavam tanto banho que andavam sem roupa, guerras promovidas ao longo dos séculos, catástrofes acontecendo... Quer mais? Tenho certeza que você sabe mil vezes mais que eu e, não preciso estar pontuando aqui.

Não é que me chateia, só que ninguém se defende, sei lá. Não pontua algo realmente positivo. Tudo o que todo mundo quer é voltar pra trás, tudo bem, não vou mentir que aparentemente a época da minha mãe era melhor que a minha – aparentemente² - mas depois que me contou sua história de amor, percebi o quão foi difícil e ela não percebia isso.

Cada geração com seus problemas.

Estamos vivendo, há o que se envergonhar, mas nada absurdamente grande (um pouco de excitação) que condene as pessoas em praça pública, digo em um ambiente virtual por usar, sei lá um cabelo diferente.  As mães de antigamente usavam cabelo unissex, roupas largas e eram completamente diferentes e, hoje tudo que estão tentando fazer é escolherem uma época para viver, ter como inspiração... etc. E a época que vivemos é essa. Há quem viva no mundo dos livros, dos computadores ou dos dois. Há pra tudo.

A questão não é essa...

O número alarmante de pessoas com seus cadernos, iphones, telefones, excel em modo aberto fazendo pesquisas, cresceram nos últimos minutos. O assunto? Quanto tempo esse amor de internet dura? Sem ser pesquisa vai. É como um lance, um leilão... Dou 1... mês... 2 meses... 1 semana, isso!

Que vergonha! Isso sim é vergonhoso, esse tipo de torcida completamente aleatória. Ninguém pode viver mais, tentar ser feliz, tentar construir uma história sem antes ser condenado ou apontado... apedrejado.  Melhor: ser refém do medo de viver e se entregar pra construir sua própria história.  Não sou boa em conselho, mas não condena alegria do outro se você ainda não conhece a sua.

Tá! Tem os amores demais, os amores de menos, os doentes, os ciumentos, os de joguinhos... São tantos.

Se não der certo, terminamos.

É assim até você terminar por motivos “n” ou somente pra se sentir superior. Há vários motivos. Só digo que é mais vergonhoso perceber uma geração que condena comentários irrelevantes, mas que no final, deixa um comentário inútil. 

Dizem que os amores antigos são os mais perfeitos. Tremenda ilusão. 

Obrigada por ler

Beijinhos!

ROMÂNTICO EXAGERADO... ROMÂNTICO APAIXONADO

Entre términos e voltas, o casal nunca desistiu de acreditar na possibilidade de se separarem para sempre e, a promessa foi a mais forte e verdadeira, aquela qual não pode ser quebrada. A promessa de dois corações apaixonados dispostos a enfrentar o amor é mais perigosa que qualquer outro tipo de promessa, pacto ou juramento.

Isso na concepção do Héctor.

Romântico apaixonado, não excita em esconder seu jeito mole de ser. Usa boné para trás quando vai a praia ou em encontros descontraídos com os amigos, usa tênis em festas sociais.

 Isso aterroriza a mãe dele.

Não que seja uma vergonha para ela, ver seu filho diferente dos outros, meio aos rapazes completos em seus figurinos de gala, deixa até orgulhosa. Os beijos de despedida em idade meio adultas não envergonham Héctor, pelo contrário, chama-a de mamãe, dona, senhora, Deusa, princesa...

“Mamãe, seu pódio de rainha é eterno no coração do bobo apaixonado. Aos amantes, até as mães são alvos de uma paixão querendo encontrar outra.”

E a mãe dele ficava espantada ao ouvi-lo, mas aliviada ao saber que o amor que cultivara na gestação, deixou tão lindo o filho e que os males da vida, não atormentaram tanto assim, o ego da grande criança.

“Princesa, sua coroa será apenas sua, eternamente sua, pelo resto de nossas vidas.”

Era definitivamente um orgulho ser abraçada, amada e junto à família, ver a alegria de seu filho e como isso contagiava quem estava perto.

Héctor era apaixonante.

O relacionamento que tivera escondido com uma de suas primas, a lua, o faz olhar sagazmente sem qualquer receio de suspeita.  Na rede no meio da brisa de uma casa ao ar livre, o olhar penetra tanto ao pensamento de lua que a distrai o suficiente para escapar-lhe um prato da mão ou um copo de suco da mesa.

“Linda lua, brilha a noite, me fez brilhar, me levou aos céus.”

Ouviu como se uma abelha zumbisse em seu ouvido, mas o seu corpo lhe dizia o contrário. O pêlo de seu corpo só não fugira completamente, porque os hidratantes sufocavam a liberdade.”

“Lua continua linda, e continuará linda... e nossos filhos também.”

Héctor tinha esta mania de dizer aos ventos a paixão que tinha por sua prima e, todos sabiam e consideravam bonito. Era um amor presente, amizade viva, amor prestes a nascer.

“Héctor não sabe o que diz, não é? Pega uma ou duas e justifica a cicatriz dizendo que é espinha.”

A partir daí morre para ele qualquer tipo de toque. Ele sabia que lua já brilhava em outro céu.

Na festa forçado a ir por sua mãe, depois de algumas horas foi beijar-lhes o rosto para agradecer por tamanha insistência. Perderia uma das melhores festas burguesas atuais se sua mãe não fosse tão dura. Quando festa lhe cabia, sua mãe perdera horas e o tempo precioso que restara para desfrutar dos vestidos e, dos anos que sua juventude nunca proporcionou.

            Entre bebidas e amigos uma menina chama sua atenção, era quase impossível não olhar insistentemente. Era uma fantasia aos olhos dele, uma incógnita matemática, uma obra literária plena festa. Era para ser dele. 

Tão linda que assustava, diferente que afastava, esplêndida que o levava a sentir em primeira mão, e conhecer em segunda o medo de jogar todo o seu charme a ela.

O seu vestido é um campo de flores desconhecido, qual cheiro o encantou, o levou ao novo céu, algo qual seria ser o seu melhor e novo vicio.

“Aquela menina me encanta. Olhar para ela é viver uma história de séculos atrás onde os cabelos eram mais enrolados que o vestido de minha mãe.”

            Isso se tornou uma caça. No palácio imperial qualquer do Brasil, as escadarias deixou louco a imaginação de Hector, o vestido a deslizar e o sorriso a se espalhar pelos ares, o levou cada vez mais a um coração completamente repleto de paixão.

“Donzela se tu não for minha de outro tu não serás. Dai-me tua mão que a beijarei como um toque suave de pena. E não precisa, sua pele é tão delicada quanto a ceda. Meus lábios são pedra ao te tocar.”

            Sem entender muito bem o romântico, estendeu a mão educadamente até perceber que mentira em seu olhar não existia. Até lhe chamar para conversar, se encantar foi fácil, questão de segundos e um beijo foi rápido em dar.

            Pacto da paixão premeditado... Por Héctor, apenas Héctor. Louco apaixonado.

ASCENDE QUE EU TÔ SOLTEIRA

Ascende essa luz negra, porque estou louca para brilhar.

E mostrar que não tem mais nada no meu dedo, assim, vou confessar que machuca, dói, choramos, não vou dizer que é fácil, mas são mundos completamente diferentes.

Quando descobri esse mundo de possibilidades, percebi que o leque era bem mais extenso do que pensava. Algumas colegas diziam para mim que a solteirice depois de uma certa idade era como a adolescência sem a interferência dos pais sem a culpa de estar fazendo algo e medo sabendo da justificativa que seria dita depois.

Lógico e obvio que não acreditei, como pode uma mulher já formada em toda a sua essência, comparar as idades, nunca em nenhuma das hipóteses, isso poderia acontecer.

            Até que meu mundo caiu quando descobri que estava sendo traída por anos. Não é fácil acreditar que a pessoa que te jurou anos de amor, junto me fez acreditar em anos de mentira. Tá! E você pode dizer: “O que você fez que não fez a mesma coisa?” Ah, fácil dizer até a coisa ficar séria e outras coisas estarei envolvidas, mas ao contrário dele, isso não importava. Era fácil, mas um descuido foi fundamental.

            A partir de então separei no meu Planner os dias essenciais onde poderia me soltar e brilhar.Achei que depois do luto procuraria alguém, choraria, cansaria o ombro de minhas amigas e colegas, mas não, pelo contrário, fiquei mais dedica e esforçada, mais alegre e espontânea. Descobri um eu completamente mudado e, muda. Situações de desconforto e puxada de tapete são fundamentais para percebermos que não morremos, o mundo ainda existe, e você, pode ter certeza, está completamente diferente. Não sei como você reage as mudanças, mas minha resiliência está show. Não vou mentir que não pedi ajuda, os divãs ainda me acompanham e acompanharão, acredito. E tudo é na infância, mas isso aconteceu agora, eu adulta.

É esse fala- fala de psicanalista, mas adoro.

            Então, recapitulando: Quando descobri a traição, meu mundo desabou, fiquei na pior, mas o mundo ainda existia, no caso, ainda existe. Decidi brilhar, em outras palavras, me cuidar. Mudei mesmo... Era trabalho, cuidados estéticos e jogos de sedução não sou obrigada a querer e dar amor

“Ah, mas o que você está fazendo é um xeque-mate na pessoa errada”

            Sim, tem pessoas que não culpadas, mas quando faço isso não é para descontar minha raiva, é brincadeira de adolescente adulta. Fazer o que né

A lei não proíbe, não tenho perigo de ser presa por estar brincando de amor e, em hipótese nenhuma penso em destruir um casamento.

Linda, livre, leve e solta.

É só pegar uma amiga ou ser levada por umas malucas e se entregar a diversão. Daí, a dor morre por algumas horas e volta, mas elas vão fazer de tudo para você não sentir isso.

Só se prepara e vai para pista. Se doa para música e para si mesma, que a vida não parou.